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terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Geloteca do Inea: Mais um "filhote" da FLIM

A Geloteca, uma carcaça de geladeira velha transformada em biblioteca, está fazendo a alegria dos moradores da comunidade quilombola do Imbé, no Parque Estadual do Desengano, norte do Estado do Rio de Janeiro.
Funcionários do Parque apresentam a Geloteca a membros da comunidade quilombola
A iniciativa é dos funcionários e guarda-parques do Inea - Instituto Estadual de Florestas que cuidam do Parque do Desengano, uma unidade estadual de conservação que se estende por três municípios: Santa Maria Madalena. São Fidélis e Campos dos Goytacazes. A sede do Parque fica em Santa Maria Madalena. A comunidade quilombola está em terras de Campos. O PED é um dos últimos remanescentes de Mata Atlântica do Estado do Rio.

Para as crianças do Imbé, o guarda-parque virou contador de histórias
Parceiros de longa data da FLIM, a festa literária de Santa Maria Madalena, e de outros projetos educativos e culturais desenvolvidos na cidade, os funcionários do Parque do Desengano resolveram aproveitar suas andanças pela região, a serviço da proteção da floresta contra o desmatamento e a caça ilegais, para levar livros aos moradores das comunidades do entorno. Natureza e cultura  de mãos dadas na Mata Atlântica.  

Doações de livros, principalmente infantis e juvenis, serão bem-vindas para que mais Gelotecas possam ser criadas.. O telefone do Parque Estadual do Desengano é (22) 25613072.

domingo, 20 de dezembro de 2015

Madalena inspira nova biblioteca serrana em lugar incomum

Vilarejo na Serra de Macaé ganha "Biblioteca de Rua", inspirada na FLIM, a festa literária de Santa Maria Madalena. A colorida barraca de livros fica às margens da RJ 162, em frente ao Colégio Municipal Natálio Salvador Antunes, no distrito de Córrego do Ouro - Macaé.
A ideia surgiu no dia em que professores e alunos da escola ganharam um NÃO! para outro projeto: eles queriam construir uma sala de aula com materiais ecológicos e telhado verde (aqueles telhados cobertos deplantas). Para financiar o projeto, convidaram o gerente de uma transnacional de engenharia que atua em Macaé a visitar a escola. O homem apontou uma série de dificuldades técnicas e jurídicas e vaticinou que a ideia não sairia do papel. Mas, no final da conversa, mencionou um grande projeto que a empresa apoia de fomento à leitura. Não ofereceu ajuda, mas um dos professores, Rodrigo Romeiro, lembrou-se da iniciativa madalenense e conseguiu mobilizar professores e alunos do 1º ano do Ensino Médio.

Construíram a barraca nos horários vagos, captaram doações de livros usados e, em agosto, Rodrigo comprou alguns na FLIM,em Madalena. Também aproveitou o evento para contatar jovens escritores e levá-los a Córrego do Ouro para conversar com os alunos. "Agora o projeto está na rua, mas não concluído, pois nossa intenção é ancorar algumas novas atividades referentes à biblioteca e mesmo espalhar a ideia pela serra", diz ele."Fica nítido que o que falta é a iniciativa, o oferecimento desse tipo de cultura, pois essa população serrana é naturalmente sensível a esse tipo de viagem!" - garante. Os próprios usuários se responsabilizam por pegar o livro, emprestar se quiserem e depois devolvê-lo. A Biblioteca de Rua da Serra de Macaé aceita doações de livros (só não recebe obras didáticas).
Ah!!! O projeto do telhado verde foi redimensionado e, com recursos próprios, os alunos concluíram uma fase: montaram um pequeno modelo de casa em madeira, com o telhado verde real, funcional! O plano para 2016 é experimentar o uso de bambu para montagem da sala de aula alternativa em tamanho real. Brava gente brasileira que não desiste!